Em meio ao caos do período pandêmico, a TRON construiu uma resposta à altura, mostrando para pais e diretores a capacidade e a extensão que uma abordagem sólida, conceitual e estruturada pode alcançar na vida dos alunos, transcendendo o ambiente escolar e trazendo significado real para o dia a dia.
A TRON desenvolveu uma máscara, equivalente à N-95, de baixo custo, impressa nas mesmas impressoras 3D utilizadas nos laboratórios da TRON. Essas impressoras são, inclusive, constituídas a partir dos mesmos componentes que os alunos trabalham nas aulas experimentais. A máscara Delfi-TRON versão 3D é uma projeto open source (click aqui e saiba mais) e foi reproduzida em mais de 10 países, ajudando pessoas do mundo inteiro a se protegerem contra o COVID-19. O resultado foi tão positivo que, além da máscara versão 3D, também foi criada uma versão em plástico injetável, com o objetivo de suprir a necessidade de abastecimento rápido de equipamentos de proteção individual dos sistemas de saúde e da população geral, visto que as impressões em 3D ainda apresentam-se como uma tecnologia de produção lenta, ao passo que o plástico injetável propicia uma capacidade de injeção de milhões de máscaras, atualmente comercializadas em todo o Brasil. Veja a seguir o que dizem deste projeto pelo mundo:
Logo no início da pandemia, a TRON também buscou discutir esta realidade em nas salas de aulas e começamos a desenvolver um protótipo de respirador educativo, batizado como Airtronzinho. O objetivo era congregar as teorias, os componentes utilizados pela TRON e a interdisciplinaridade do ambiente escolar em torno de uma problemática mundial, que foi a escassez dos respiradores mecânicos pulmonares ao redor do mundo.
Imagem- Airtronzinho: Todas as escolas da TRON vão receber o Airtronzinho para fomentar e fundamentar discussões interdisciplinares com os alunos em sala de aula.
A versão inicial do projeto, apesar de simplificada, contém um princípio original, baseado no ensino e aplicações de robótica da TRON. Para a nossa surpresa, o projeto educativo se mostrou criativo, robusto e com grande potencial tecnológico e aplicado, então, assim como as máscaras, se tornou uma tecnologia com real aplicação. Visto isso, uma versão do Airtronzinho, batizada como Air-TRON One, foi desenvolvida como uma alternativa de tecnologia brasileira, acessível financeiramente e capaz de salvar vidas. O Air-TRON One está nos últimos trâmites para aprovação junto a ANVISA e em breve estará disponível para ser fabricado e utilizado no leito dos hospitais, a de se destacar, que tecnologia usada no Air-TRON One, é baseada nos mesmos sensores e princípios que a TRON aplica nas salas de aula de todo o país, mostrando assim que a robótica construída por nossos alunos não está confinada apenas ao ambiente escolar, ela possui capacidade de colaborar no desenvolvimento de qualquer tecnologia, inclusive ajudando a sociedade e salvando vidas.